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O Esquema de Tratamento do HIV Muda ao Longo dos Anos?

Esquema de Tratamento do HIV
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A partir do momento em que existe uma boa resposta ao tratamento do HIV, vista com carga viral no sangue abaixo dos níveis detectáveis, poucas alterações são necessárias.

Esquema de Tratamento do HIV

As mudanças do esquema de tratamento podem ser definitivas ou transitórias, sendo que a principal causa delas é a falha terapêutica por resistência viral. No entanto, muitas vezes, a troca é necessária mesmo quando a carga viral está indetectável. Chamamos esse procedimento de switch.

Assita a este vídeo e compreenda melhor o assunto:

Veja a seguir as principais Causas para a troca de esquema:

Mudança do esquema de tratamento

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As mudanças de esquema podem ser definitivas ou transitórias.

A principal causa delas é a falha terapêutica por resistência viral, mas muitas vezes a troca é necessária mesmo quando a carga viral está indetectável, chamamos esse procedimento de switch

Causas para a troca de esquema:

  • Falha virológica
  • Intolerância (como efeitos gastro-intestinais graves ou que não melhoram ao longo do tempo)
  • Alergias medicamentosas
  • Efeitos adversos (como sonolência diurna, neuropatia, ideação suicida)
  • Toxicidade (como hepatite aguda ou lesão renal)
  • Prevenção de toxicidade em longo prazo (com alteração do colesterol ou diabetes)
  • Comorbidades associadas (como esquizofrenia, insuficiência renal, epilepsia, arritmia cardíaca)
  • Prevenção de interações medicamentosas graves
  • Planejamento de gravidez
  • Melhora da posologia (Troca para um esquema mais simples de tomar – melhor adesão ao tratamento)

Causas de falha terapêutica:

  • Esquemas inadequados
  • Abandono de tratamento
  • Baixos níveis da medicação no sangue
  • Resistência viral

Esquemas inadequados

  • Escolha de esquemas com baixa barreira genética
  • Escolha de esquemas com potência insuficiente

Abandono de tratamento

  • Interrupção do uso da medicação.

Baixos níveis da medicação no sangue

  • Má adesão ao tratamento (não tomar medicação ou tomar em horários muito diferentes)
  • Uso inadequado da medicação (como quebrar ou amassar comprimidos)
  • Má conservação da medicação (como manter medicação em ambientes úmidos ou muito quentes)
  • Interação medicamentosa (uso concomitante de outros remédios que abaixam os níveis dos ARVs no sangue)
  • Doenças crônicas ou agudas que resultam em absorção inadequada da medicação (como vômitos ou diarreias)

Resistência viral (Falha virológica)

  • Resistência viral adquirida por escolha inadequada do esquema
  • Resistência viral adquirida por baixos níveis da medicação no sangue
  • Resistência viral adquirida por reinfecção (pessoa que segue tendo exposições de risco, mesmo após início do tratamento)
  • Resistência viral transmitida (a pessoa já se infecta com um vírus resistente)

90% das pessoas que desenvolvem resistência virológica possuem história de má adesão ao tratamento

Fonte:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

2 thoughts on “O Esquema de Tratamento do HIV Muda ao Longo dos Anos?

  1. Há um mês e meio, eu tentava emagrecer e com problemas conjugais; deixei de me alimentar por horas, comia pouco, tomava cerveja. Devidos aos estresses emocionais e no trabalho, fui me aliviar numa garota de programa. Beijei-a, ela me fez sexo oral sem preservativo, o resto foi com camisinha. Mas, 5 dias depois, tive gripe leve e herpes labial. Angustiado, deu cólicas, achei que era uma SRA. Fiz testes rápidos, 35 dias depois, e Elisa, 42 dias depois. Todos deram negativo. Posso encerrar o caso?

    1. Bom dia. A saliva não é material contaminado. Por isso o contato com a boca não transmite o vírus HIV, a menos que esteja com sangue. Sugiro que procure um médico infectologista de sua confiança para que possa examiná-lo pessoalmente e solicitar os exames necessários, em busca de um diagnóstico diferencial.

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