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Novas diretrizes para o tratamento do pé diabético

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O pé diabético é uma complicação da doença do diabetes.

Uma das consequências sofridas pelo paciente diabético mal controlado ao longo dos anos é a neuropatia diabética que é a perda da sensibilidade das extremidades do corpo.

Isso facilita o aparecimento de feridas no pé, pois ele machuca e, como o doente não sente dor, ele não percebe e não protege a lesão, aumentando a ferida.

Somado a isso, pessoas com diabetes descontrolada dificulta o processo de cicatrização e quando essa ferida infecciona, a própria infecção ajuda a descompensar a diabetes, formando um circulo vicioso.

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A nova diretriz para tratamento do pé diabético foi elaborada pela Sociedade de Cirurgia Vascular em colaboração com a Associação Médica Podóloga Americana e pela Sociedade de Medicina Vascular.

Foi publicada como suplemento na edição de fevereiro de 2016, no Journal of Vascular Surgery .

O painel define 5 diretivas no manejo do pé diabético:

1) Prevenção das úlceras nos pés.

  • Controle glicêmico adequado,
  • Inspeção minuciosa dos pés em cada visita
  • Educação do paciente e familiares.
  • Providenciar calçados personalizados para os pacientes de maior risco (deformidade nos pés, neuropatia diabética avançada ou amputação previa),

2) Cuidados com úlceras.

  • Em pacientes com úlceras plantares, o painel recomenda desbridamento com colocação de botas de gesso ou botas fixas.
  • Em pacientes com feridas não plantares ou úlceras cicatrizadas, recomenda-se o uso de calçados específicos para alívios de pressão.

3) Pacientes com úlceras ativas devem ter descartadas a possibilidade de infecção ativa no osso.

4) Em úlceras infectadas o tratamento deve ser realizado com desbridamento vigoroso, coleta de culturas para isolamento da bactéria causadora da infecção e a instituição do tratamento antibiótico específico na dose e tempo adequados.

5) Busca de insuficiência arterial periférica para a instituição de medidas preventivas ou tratamento quando indicado.

Fonte:

Veja os cuidados que você pode ter para evitar a doença do pé diabético:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

2 thoughts on “Novas diretrizes para o tratamento do pé diabético

  1. Dra gostaria de uma informação, meu pai está com a metade do pé amputado e tem uma grande infecção no calcaneo, o tratamento está sendo assim, curativo uma vez ao dia, ele faz oxiterapia qe está ajudando a cicatrizar e d ebridamento na área do calcaneo que sempre tem necrose. Sempre esta sendo internado pra tomar antibiótico na veia, gostaria de saber se é assim mesmo que faz o tratamento?

    1. Bom dia,
      A câmera hiperbárica é um bom parceiro nestes tipos de infecções, mas como adjuvante, não sozinho.
      Tem que avaliar se ainda existe infecção ou se é apenas questão de cicatrização.
      Se houve infecção, é grande a possibilidade de haver foco mantida, alguma coisa que tenha que retirar cirurgicamente (limpeza cirúrgica).
      Se este for o caso, antibiótico sem limpeza cirúrgica não resolve.

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