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Mayaro. O novo vírus que pode se espalhar pelo Brasil

Mayaro. O novo vírus que pode se espalhar pelo Brasil
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Mayaro. O novo vírus que pode se espalhar pelo Brasil

O vírus Mayaro (MAYV) é um parente próximo do Chikungunya e parente mais distante da Rubéola.

Como pode ser transmitido:

Como arbovírus, ele também é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, mas também pelo HaemagogusWyeomyiaSabethes Limatus.

O mosquito se infecta ao picar pessoas doentes ou animais como macacos e provavelmente pequenos mamíferos (roedores), lagartos e aves.

Países onde já ocorreram casos confirmados:

Brasil, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Guiana Francesa, Suriname, Trinidad e Tobago, México, Costa Rica, Panamá e Guatemala

Sub diagnóstico

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Estima-se que pelo menos 1 em cada 100 pessoas com diagnósticos de dengue tenham na verdade a infecção pelo vírus Mayaro.

Mayaro no Brasil

Regiões da Amazonia e Maro Grosso, já possuem registros de surtos.

O instituto Evandro Chagas em Belém, testou pacientes com febre dos estados de Goiânia e Goiás cujos testes sorológicos para Dengue e Chikungunya eram negativos.

O estudo foi realizado entre junho de 2014 e junho de 2015

55% deles tinham sorologia de contato recente para o vírus Mayaro – MAYV IgM (+).

Estudo publicado em Junho de 2017 no CDC.

 

Fatores que aumentam o risco de disseminação do vírus:

Aumento de viagens internacionais

Condições inadequadas de saneamento básico

Mal recolhimento do lixo

Adaptação do vírus aos mosquitos que o transmitem

 

Sintomas:

Parece ser que praticamente todas as pessoas que se infectem pelo vírus Mayaro acabam ficando doentes.

Para cada 10 pessoa infectadas pelo Vírus Mayaro, de 6 a 8 apresentam sintomas de doença.

Para se ter uma ideia, a cada 10 pessoas que se infectam pela dengue, apenas 2 ou 3 ficam doentes.

  • Febre que dura de três a sete dias,
  • Calafrios,
  • Cefaleia (dor de cabeça)
  • Dor epigástrica (dor na boca do estômago)
  • Dor retro-orbital (atrás dos olhos)
  • Mialgia (dor muscular),
  • Artralgia (dor nas juntas) e inchaço dos pulsos, tornozelos e pequenas articulações das mãos e dos pés.
  • Náuseas, vômitos,
  • Diarreia
  • Erupção cutânea maculopapular, às vezes seguida de descamação

 

Quais células que este vírus ataca:

As células-alvo incluem:

  • Monócitos, Macrófagos (células de defesa que se em encontram no sangue)
  • Células dendríticas (do sistema nervoso)
  • Células da pele derme,
  • Fibroblastos sinoviais (células que ficam dentro das articulações ou juntas)

Já foi encontrado vírus Mayaro dentro das articulações muito tempo depois da infecção aguda.

Isso mostra que, semelhante à Chikungunya, esta doença pode trazer sintomas articulares por longos períodos.

 

Complicações

Não á registro de mortes relacionadas a este vírus.

A dor articular, por outro lado, é altamente incapacitante e ocorre em mais de 50% dos doentes.

Hemorragias também tem sido descritas.

 

Diagnóstico:

  • Detecção viral direta feita por técnicas moleculares

Pode ser realizado apenas durante o período de viremia (circulação viral no sangue) que ocorre por 3 a 7 dias.

Em pacientes com baixa imunidade pode se estender por até 10 dias.

  • Métodos sorológicos

Detecção de anticorpos específicos (uso restrito aos centros de referencia)

  • Isolamento viral, Inoculação por cultura celulares ou em animais (mais usados para pesquisa)

 

Tratamento

Não há tratamento específico

Prevenção

Os surtos relatados até o momento se restringem praticamente apenas ao meio silvestre.

O maior medo é que uma vez nas grandes cidades, se espalhe rapidamente a traves do mosquito da dengue.

Ao contrario da Febre Amarela, não existe vacina desenvolvida (apenas algumas em fase de testes em animais)

Mas o que temos de concreto até o momento é:

 combate-ao-mosquito-aedes-copia

Fonte:

 


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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