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Hepatite A não Evolui para a Cronicidade

Hepatite A Não Evolui Para A Cronicidade
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A hepatite viral que geralmente causa sintomas típicos de hepatite em crianças é a hepatite A. Essa inflamação atinge o fígado e é típica de áreas menos desenvolvidas que enfrentam problemas como a falta de saneamento básico.

Esse tipo de hepatite é predominante em crianças de 2 a 6 anos, no entanto, nada impede que um adulto também desenvolva a condição. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a hepatite A.

Como Ocorre a Transmissão da Hepatite A

A hepatite A tem uma via de transmissão totalmente diferente das outras hepatites virais (B e C).

Ocorre contaminação direta de pessoa para pessoa ou através do contacto com alimentos e água contaminados, e os sintomas iniciam em média 30 dias após o contágio.

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É mais comum onde não há ou é precário o saneamento básico.

Como São os Sintomas

Uma pessoa pode ter contato com o vírus da hepatite A e não ficar doente, ou apresentar sintomas inespecíficos, que podem ser conduzidos como um resfriado comum.

O tempo entre a infecção e o aparecimento de sintomas costuma ser de 30 dias.

Os sintomas típicos da hepatite aguda A são similares a qualquer quadro de hepatite:

  • Febre;
  • Falta de apetite;
  • Cansaço;
  • Mialgia (Dor muscular);
  • Icterícia (pele amarela);
  • Colúria (Urina escura);
  • Acolia (Fezes claras).

É considerada uma hepatite branda, pois não há relatos de cronificação e a mortalidade é baixa. Não existe tratamento específico.

O paciente deve receber medicamentos sintomáticos e tomar medidas de higiene para prevenir a transmissão para outras pessoas.

Pode ser prevenida pela higiene e melhorias das condições sanitárias, bem como pela vacinação. É conhecida como a hepatite do viajante.

Como se Faz o Diagnóstico

A única forma de saber se uma pessoa teve contato com a hepatite A é com um exame de sangue específico no qual são – ou não – detectadas alterações hepáticas e a presença de anticorpos.

Alguns resultados desses exames iniciais e de seus controles podem revelar uma tendência para a forma de evolução desfavorável, a chamada “fulminante” que deve ser acompanhada de perto por um médico especializado.

Como é o Tratamento da Hepatite A

Ao contrário de outros tipo da doença, a hepatite A não tem tratamento e não fica crônica. Ou seja, o próprio organismo elimina o vírus. Em alguns casos, podem ser receitados medicamento para o controle do enjoo, dores e febre, além da hidratação por soro.

Repouso e restrições alimentares não são necessários em caso de hepatite A. É apenas indicado que o paciente respeite os limites do seu corpo.

Como Prevenir

  • Higienizar as mãos frequentemente e principalmente antes de comer;
  • Durante viagens comer apenas em lugares bem estabelecidos;
  • Vacinar-se caso nunca tenha tido contato.

A vacinação é recomendada para todas as crianças a partir do primeiro ano de vida. Para aquelas pessoas que nunca foram vacinadas e já se encontram na fase adulta sem terem apresentado a doença anteriormente, também devem recorrer a esse tipo de imunização.

Conhecer mais sobre os outros tipos de hepatite pode te ajudar a entender melhor como cada uma delas podem se desenvolver no organismo de uma pessoa. Em caso de dúvidas busque auxílio do seu médico infectologista de confiança.

Referência: The Cleveland Clinic Foundation

Artigo Publicado em: 10 de Maio de 2017 e Atualizado em: 15 de dezembro de 2020


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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