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Meu Parceiro Tem HIV. E agora?

Meu Parceiro Tem HIV
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Meu Parceiro Tem HIV. Se relacionar com pessoas portadoras do vírus da imunodeficiência humana ainda é um tabu para a sociedade. Muitas vezes pela falta de informação ou pelas notícias consideradas fake news, o relacionamento entre uma pessoa considerada soropositiva e uma que não carrega o vírus no organismo é tida por muitos como impossível.

Continue a leitura deste artigo e entenda melhor o que você deve fazer caso seu parceiro tenha recebido o diagnóstico de HIV.

O HIV

Atualmente, estima-se que existem mais de 35 milhões de pessoas vivendo com o HIV, sendo que 19 milhões não sabem que contraíram o vírus. Com essas estatísticas, não deve ser fácil descobrir que o seu parceiro ou parceira faz parte desses números assustadores.

O HIV é a sigla utilizada para se referir a infecção provocada pelo vírus da imunodeficiência humana. Conhecido por afetar o sistema imune do paciente, essa condição ainda não possui cura.

Meu Parceiro Tem HIV. E Agora?

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Muitas pessoas acreditam que a relação íntima com uma pessoa soropositiva é necessariamente uma sentença de serem infectadas pelo vírus. No entanto, não é sempre assim. Quando uma pessoa sabe que possui a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e segue um tratamento adequado, as chances de contaminar outras pessoas podem ser bem menores.

Fatores Que Reduzem Os Riscos De Transmissão Do Hiv

  • Boa adesão da pessoa vivendo com HIV aos tratamentos com antirretrovirais;
  • Supressão viral persistente;
  • Ausência de outra IST em ambos;
  • Não manter práticas sexuais de risco com outras pessoas;

Opções para que casais sorodiferentes possam engravidar.

=>Quando A Mulher É Portadora Do Vírus Com Carga Viral Não Suprimida

  • Auto-inseminação vaginal com esperma do parceiro durante o período peri-ovulatório;
  • Uso de PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) peri-concepção pelo homem soronegativo.

É importante lembrar que para se ter um bom efeito, orienta-se que o homem comece a fazer a profilaxia pelo menos 1 semana antes do início da exposição.

=>Quando O Homem É O Portador Do Vírus Com Carga Viral Não Suprimida

Uso de PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) peri-concepção pela mulher soronegativa.
Relação sexual programada para o pico de fertilidade. Essa atitude acaba diminuindo a exposição ao risco.

  • Prevenção combinada
    • Testagem para o HIV;
    • Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP);
    • Diagnóstico oportuno e tratamento adequado de infecções sexualmente transmissíveis (IST);
    • Supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral (TARV);
    • Imunizações.

Como Ajudar Meu Parceiro

Receber o diagnóstico de HIV não é uma situação fácil, por isso é fundamental que seu parceiro possa confiar em você. E para isso conversem abertamente sobre o assunto, busquem informações juntos. Não deixem de fazer exames regulares para assegurar que não houve infecção em ambos e sempre utilizam o esquema de medicamentos prescritos pelo médico infectologista responsável pelo caso.

A forma mais segura de manter relações sexuais com uma pessoa soropositiva é utilizar preservativo durante todo o ato, seja ele oral ou de penetração. Além disso, a troca regular de exames também pode ser uma medida de proteção, uma vez que vocês compartilham os resultados e chegariam à evolução – ou não – da infecção.

Caso você esteja infectado pelo vírus e não saiba como contar ao seu parceiro, não deixe de conferir nosso artigo sobre o assunto clicando aqui.

Assista ao vídeo e saiba mais:

Mais informações sobre este assunto na Internet:

Artigo Publicado em: 15 de maio de 2018 e Atualizado em: 10 de outubro de 2023


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Não tenha vergonha da HIV!

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

2 thoughts on “Meu Parceiro Tem HIV. E agora?

  1. Soropositivo as treze anos e faço uso do retroviral, e carga indetectável, mas, tive relação com minha parceira e a camisinha depois que ejaculei, acabou saindo e ficando dentro derramando esperma, estava longe de um posto de saúde , e acabei dando os meus retroviral por cinco dias a ela , qual o risco?

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