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Carga Viral Indetectável Pode Transmitir HIV?

Carga Viral Indetectável
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Consideramos Carga Viral indetectável, a carga viral (PCR-HIV) abaixo dos limites detectáveis pelo exame. No Brasil, consideramos indetectável uma taxa menor que 40 cópias/ml, mas alguns exames mais sensíveis, conseguem identificar níveis ainda menores.

Mas existem atores que devem ser levados em consideração. Entre eles, está a adesão ao tratamento antirretroviral. Assista a este vídeo e saiba mais sobre o assunto:

Supressão Viral x Carga Viral indetectável

Consideramos supressão viral uma carga viral (PCR-HIV) abaixo de 200 copias/ml

Carga Viral indetectável é a carga viral (PCR-HIV) abaixo dos limites detectáveis pelo exame.

No Brasil, consideramos indetectável uma taxa menor que 40 cópias/ml, mas alguns exames mais sensíveis, conseguem identificar níveis ainda menores.

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De acordo com os estudos, situações de aumento transitório de carga viral (como vacinação) ou a presença de Infecções Sexualmente transmissíveis, não influenciam na transmissão do HIV nesses pacientes

Benefícios da TARV:

  • Supressão viral ou Carga Viral Indetectável por mais tempo
  • Restaurar e preservar a função imunológica
  • Melhor qualidade de vida
  • Maior expectativa de vida
  • Prevenção de transmissão do HIV em situações de contato com o sangue infectado
  • Prevenção da transmissão sexual do vírus (Carga viral menor no sangue causa carga viral menor nos fluidos sexuais)
  • Prevenção de transmissão vertical (especialmente se carga viral abaixo de 50 cópias/ml)

Campanha: “HIV indetectável é intransmissível ” no mundo:

Esta campanha foi lançada em 2016 com o Slogan “U=U” (do inglês: Undetectable=Untransmissable que significa Indetectável  = Intransmissível)

A ideia era ampliar o acesso ao diagnóstico como forma de prevenção.

Essa campanha ganhou força rapidamente sendo adotada por mais de 400 organizações em mais de 60 países em poucos meses.

Campanha: “HIV indetectável é intransmissível” no Brasil

No Brasil esta campanha teve início no final de 2017.

A secretaria de saúde do estado de São Paulo, afirmou em Nota Informativa de Dezembro de 2017 que “Indetectável é igual a Intransmissível” desde que respeitado os fatores já comentado neste artigo.


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

22 thoughts on “Carga Viral Indetectável Pode Transmitir HIV?

  1. Uma pessoa com carga viral indetectavel a mais de 5 anos precisa ficar trocando a medicação? primeiro trocou o efavirenz pelo dolutegravir sódico e fumarato de tenofovir desoproxina 300 lamivudina 300 não tem nem um ano e agora querem trocar de novo alegando que está fazendo mal pros rins mas que só troca se eu quiser. Estou na dúvida se realmente devo aceitar a troca o que a DR. Me orienta?

    1. Não posso dar uma opinião médica sem conhecer os detalhes da historia, o que posso dizer é que a troca da medicação está indicada quando existe toxicidade a algum remédio do esquema.

  2. Fiz um machucado no dedo no qual não sangrou muito
    Ocorreu a 10 dias porém um cliente veio me pagar e deu uma nota que parecia estar com sangue ( machucado estava seco e parecia Ester cicatrizado ) caso essa pequena mancha for de sangue e encostou no meu machucado pego hiv ?

  3. Apos 4 dias que recebi sexo oral de parceiro indetectavel venho sentindo dores de garganta e coceira. existe algum risco ?

  4. boa tarde doutora, tive relaçao com um parceiro INDETECTAVEL A MAIS DE DOIS ANOS, onde usei camisinha com lubrificante. depois de penetrar no seu anus, ao tirar a camisinha percebi que tinha dois pontos com sangue, tirei com cuidado e lavei o penis. existe risco de transmissao para hiv ele sendo indetectavel.

  5. Boa noite, doutora.
    Eu transei com uma garota no dia 21/012018, ela é HIV positiva e indetectável com menos de 40 cópias segundo o último exame dela. Ela estava menstruada. A relação foi por volta de 12 h do domingo, aí, ela me relatou o problema por volta de 20 h, nesse momento, ela levou os remédios dela e eu tomei. Logo em seguida fui até a emergência e consultei para pegar os remédios e tomei só dolutegravir meia noite, pois o médico disse que faltava esse no esquema dela. Estou infectado?

    1. O uso da PEP é eficiente na maioria das vezes, desde que tomado da maneira correta. Seu uso é indicado para início com no máximo 72h da exposição de risco, após esse período não há benefício comprovado. Quanto mais cedo seu início, mais eficiente será seu efeito.
      Saiba mais aqui: https://www.drakeillafreitas.com.br/profilaxia-pos-exposicao-ao-hiv/
      No entanto, mesmo após o término do tratamento, você deve fazer os testes para encerrar o caso.

  6. Como ter uma relação segura com parceiro indetectável usando só camisinha não corre risco ou tem q tomar remédio Tbm

  7. Boa noite, Dra. Keila
    Pessoa com o vírus indetectável por mais de 3 anos tem probabilidade de sair desse status seguindo o tratamento regularmente?
    Obrigado!

  8. Ola dra Keilla, boa tarde
    Estou com a seguinte dúvida: tenho hiv indetectável desde que iniciei o tratamento, porém minha sobrinha de apenas 5 meses um dia entrou em contato com a boca com um dedo meu que estava machucado, existe alguma possibilidade dela ter se infectado?
    Outra dúvida é em relação ao meu parceiro, pois ele não possui o vírus, existe possibilidade de infecção caso ele entre em contato com meu esperma através do sexo oral?

  9. Bom dia, tenho uma dúvida? Uma pessoa HIV positivo que se relaciona com soro negativo, acabou passando o HIV para o parceiro, essa pessoa estava com CV 50 cópias numa relação estável, tiveram várias relações sem preservativo, a pessoa que que já tinha HIV, corre o risco de superinfecção ou confecção? Isso pode prejudicar o tratamento? Obrigado

  10. Olá Dr!!Parabéns pelo trabalho desenvolvido.
    Uma dúvida sobre contágio, ao limpar um sangramento utilizando luvas e soro fisiológico, correu tudo bem, na hora de colocar esparadrapo, acabei furando o dedo indicador e não percebi, o soro e sangue se misturou e entrou por esse buraco, molhando a ponta do dedo (que não havia fissuras ou cortes visíveis), rapidamente retirei as luvas e lavei o local. Qual a probabilidade (caso a pessoa for soropositiva) de contágio?
    Obrigado Dr!!!

    1. Exposição de risco para HIV é aquela onde um vírus viável (ou seja, que vivo, capaz de infectar) entra em contato com o organismo da pessoa que não portadora do vírus. Para que isso ocorra, é necessário que um material contaminado com o organismo viável (sangue, fluido sexual, etc), em quantidade suficiente para infectar entre em contato direto com pele não íntegra (por exemplo, com uma ferida aberta), contato direto com mucosa (olhos, boca, mucosa genital) ou que seja introduzido pele pele íntegra com por por uma agulha que perfura a pele e leve este material direto para dentro do organismo de uma pessoa que não possui o HIV.

      Ná dúvida se houve exposição ou não, ou mediante a certeza de uma exposição ao risco de se infectar, você deve procurar um médico infectologista de sua confiança para te avaliar pessoalmente e solicitar todos os exames cabíveis, independente de ter sintomas ou não.

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