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Anticorpo experimental suprime o HIV

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Anticorpo experimental suprime o HIV em pacientes mesmo sem medicação

Injeção de anticorpo foi capaz de manter a Carga viral do HIV indetectável no sangue.

A carga viral indetectável no sangue foi alcançada mesmo sem o uso de antirretrovirais (ARV) todos os dias.

Essa injeção seria aplicada embaixo da pele (subcutânea) e a frequência da aplicação seria semanal.

O que é anticorpo?

  • Anticorpo nada mais é que uma proteína de defesa específica contra determinados micro-organismos.
  • O anticorpo do estudo é uma Imunoglobulina G4.
  • Ela se liga fortemente ao receptor CCR5.
  • CCR5 é o “local” por onde o vírus HIV se liga ao linfócito T CD4 possibilitando sua entrada à célula.

Como o vírus HIV se multiplica no organismo?

  • O HIV penetra na célula CD4.
  • O Linfócito T CD4 é a uma de nossas células de defesa, a principal célula atacada pelo vírus HIV.
  • O vírus se liga na célula CD4 e injeta o seu material genético dentro desta célula.
  • Uma vez na célula, o Vírus adere o seu material genético (RNA) no material genético da célula.
  • É como se colocasse um espião infiltrado na gerência de uma fábrica.
  • Uma vez lá, o Vírus (espião) faz com a célula (fábrica) produza o seu próprio material genético.
  • A célula fica repleta de material genético do HIV dentro dela.
  • Os novos vírus saem da célula CD4, destruindo-a e ganhando o sangue, prontas para entrar em nova célula CD4 e recomeçar o ciclo.

Como anticorpo G4 funcionaria:

  • O anticorpo G4 se liga no receptor CCR5
  • O receptor CCR5 fica “ocupado” com o anticorpos G4
  • Com o CCR5 ocupado, o vírus HIV não consegue se ligar ao linfócito T CD4
  • Assim, o vírus HIV não consegue entrar na célula.

Efeitos adversos encontrados:

O efeito adverso encontrado foi apenas reação no local da medicação. A maioria leve, tendo sido alguns moderados.

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Ninguém precisou de ser retirado do estudo devido a reações adversas.

Resultados:

Todos os pacientes ficaram com carga viral indetectável, variando o tempo em que permaneceram assim sem os ARV.

Em alguns pacientes, este efeito permaneceu em todo o tempo do estudo, que foi de até 70 semanas. Enquanto que em outros, este efeito supressivo não foi durável.

Mesmo nesses últimos, não foi encontrado nenhuma mutação viral que explicasse a pouca duração do efeito.

Próximos passos:

A ideia agora é ampliar o número de pacientes no estudo para poder especificar a taxa de sucesso, buscar as causas da perda do efeito em alguns pacientes, e ser capaz de definir quais pacientes teriam maior benefício com esta estratégia.

Fonte: Sociedade americana de microbiologia

 


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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